O Natal é a data em que os cristãos comemoram o nascimento de Jesus Cristo e sua vinda à Terra como Salvador. Representa para muitas pessoas, nas diversas ramificações do cristianismo, um tempo de celebração e motivo de confraternizar com a família e com os amigos e entes queridos.

É comum nas propagandas comercias, todas voltadas para essa data, ouvirmos a frase: “o espirito de natal”.

Na minha percepção, essa frase vai muito mais além do que uma simples emoção do momento. Ela representa a essência religiosa de todo ser humano. Infelizmente, nós humanos que vivemos em um mundo capitalista e de extremo incentivo ao consumo nos esquecemos de “quem somos, de onde viemos e para onde vamos”.

Por mais que o ser humano viva indiferente às coisas espirituais, ele é um ser intrinsecamente espiritual. No exercício da função pastoral, sempre observo três momentos que em essa essência se destaca: no nascimento, no matrimônio e na morte.

Toda família sente a necessidade de apresentar (batizar) seu recém-nascido, seu novo membro, na igreja ou em sua comunidade religiosa.

Por ocasião do casamento, a maioria das mulheres principalmente, nutrem o sonho de entrar na igreja de véu e grinaldas, ladeadas de seus familiares e amigos para consagrar os votos do matrimônio diante de uma autoridade espiritual.

Por ocasião da morte, os familiares, antes de conduzir o seu morto ao cemitério, anelam receber uma palavra de esperança e consolo de uma autoridade eclesiástica.

Esses são apenas algumas evidências da natureza religiosa do ser humano.

Ainda em todas as civilizações, por mais desenvolvidas ou rudimentares que sejam, existem muitas práticas de culto a alguma divindade, às vezes realizadas por simples tradição por seus praticantes, que muitas vezes desconhecem a sua razão.

O Natal é o maior exemplo da religiosidade humana, ainda que disfarçado por aqueles que, se valendo do momento, o exploram com outras finalidades.

É uma data especifica da maior expressão do amor de Deus por Sua criação. O escritor do Evangelho de Jesus Cristo segundo João destaca no capítulo 3, versículo 16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu filho unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

Natal é Deus revelado ao mundo, através de Jesus Cristo, o Messias, que se fez homem. Podemos desfrutar de todos os benefícios que essa data oferece e representa, mas não podemos esquecer da sua essência: Jesus é a razão do Natal!

Feliz Natal a todos!

Assinado por –

Prof. José Vieira
Diretor Financeiro do SINTEC